sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A MORTE PARA OS AFRICANOS

A morte não significa a extinção total, ou aniquilamento. Morrer é uma mudança de estado, de plano de existência; fazendo parte do ciclo, ao mesmo tempo religioso e vital, que possui início, meio e fim. A morte traz o desequilibrio com a vida e seu cotediano, e os ritos faz com que a energia vital retorne a comunidade, sendo redestribuida para a mesma. Os titos funerais vem restruturar a sociedade africana para que possa restabelecer o equilibrio social, acumulando a energia vital.
O individuo que morrer deixa um espirito que se torna em imediato em um ancestral, uma entidade que passa a acumular experiências e consequentemente sabedoria em relação a vida. A morte fica como é vista, uma passagem para outro plano, a eternidade, onde o espirito, a sua energia vital, é imortal. Os rituais funerários além de ser um ritual de passagem para outro plano. É também um ritual de permanecensia em relação a sua energia vital, que permanece na comunidade que absorve para crescer, com isso a morte é um ganho dobrado. A vida é para ser festejada, a morte também. A morte não é o fim, mas representa um recomeço e uma reintegração.
A ideia de família na sociedade africana existe uma matriacalidade, não havendo destição ao genero, há uma igualdade de sexo, o homem e a mulher são iguais. Porém há uma interveção da mulher muito forte. A família é toda uma linhagem, os ancestrais  também fazem parte da família, pois ele vai ser  o núcleo primeiro da sociedade africana. A ideia de produção material para a sociedade africana, está ligada a família. Principalmente em relação a terra, que é o principal elemento. O universo é influenciado pela ordem dos seres na natureza. A desintegração, a separação com a Natureza constituiu para o homem africano o obstáculo do desenvolvimento integral. Eles  veem a terra como uma deusa, onde não se desequilibra a mesma. Os africanos só há ocupa para suprir as necessidades do grupo, sem destruí-la, sem apropria-se dela.O deus está em cada parte da natureza, pois em todo elemento natural tem uma energia vital.
A Força Vital como vitalidade universal é capaz de individualizar-se nas relações entre o homem e a natureza. A profunda relação daquele com esta está nela sedimentada, uma vez que ela é a força capaz de gerir tal relação. Essas relações não se restringem apenas à relação homem-natureza, mas também acontece sobre a realidade social bem como sobre a relação do Homem com o sobrenatural. A energia Vital não abrange apenas a relação do Homem com a natureza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário