terça-feira, 23 de agosto de 2011

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO
                                 
 AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE

   Demerval Saviane nos mostra três tipos de teorias que compõem o que ele chama de “teorias não críticas. A pedagogia tradicional, pedagogia nova e pedagogia tecnicista.
   A pedagogia tradicional é vista com um instrumento reforçador que visa o interesse da classe dominante, ou seja, o aluno só aprenderá o que for conveniente à burguesia, como por exemplo, que os grandes heróis foram príncipes, reis, imperadores e etc.; deixando que o limite seus conhecimentos.
   Já a pedagogia nova tem o objetivo, na teoria, de mudar radicalmente a forma do ensino. Mostrando que a educação vai além do repasse de conhecimento, vai até as injustiças propondo que o aluno aprenda a aprender, estimulando e fazendo que ele seja autônomo em suas escolhas. Mudando o ambiente escolar em um lugar alegre e gostoso de aprender. Infelizmente isso não passou de uma teoria pelo menos para os mais pobres; a educação nova só se restringiu a elite.
   Por outro lado, a pedagogia tecnicista não passa de um treinamento, que determina que os alunos aprendam o que a cadeia produtiva necessitava. Porém a educação de qualidade de qualidade é aquela que se amolda ao sistema produzindo elementos capazes de atuarem eficientemente.
                                                       “TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVAS”
   As teorias não - criticas vêem a sociedade como uma divisão de estatos sociais; a marginalidade é um fenômeno inerente à própria sociedade. A educação está ligada aos mecanismos sociais com a função de reforçadora do sistema opressor.
   A teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica tenta buscar uma educação igual para todo o processo educacional forçando a aprendizagem acima de sua cultura ou condições sociais. Desse modo fortalecendo a desigualdade social.
   A teoria da escola enquanto aparelho ideológico de estado mostra que a educação é um processo de ideologização da sociedade e que a escola é um instrumento mais importante de reprodução. “os saberes práticos” são impostos aos alunos e que não completam esse ciclo fica na base da pirâmide social. A marginalidade se dá quando a escola exclui a classe trabalhadora da educação crítica e de qualidade, fazendo com que, a burguesia se torne os heróis da história como se fosse natural.
   A teoria da escola dualista nos mostra dois lados da escola: A escola da burguesia que aprendem a dominar e a evoluir; já a escola do proletariado aprende a obedecer e formar forças trabalhadoras para poder suprir as necessidades da burguesia que eles pensam que são as suas necessidades.

ROBEVÂNIA PEDROSA FERREIRA

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