terça-feira, 23 de agosto de 2011

O SISTEMA MERCANTIL
(Economia política II)

                O Sistema Mercantil no seu inicio foi caracterizado pela produção de mercadoria com uma visão universal de troca, ou seja, deveriam ser produzidos produtos que satisfizessem as necessidades todos.
            Após uma evolução desse método, passaram a uma fase mais organizada. Usaram um intermediário. Tornando a troca mais simples e rápida. Passou a haver um câmbio indireto, através do uso do dinheiro.
            Com o avanço desse mercado e o crescimento da propriedade privada, o setor mercantil passou por um considerável progresso, principalmente dos senhores sobre a terra e também dos artesãos sobre os instrumentos de trabalho. Entretanto, estes meios de produção transformaram-se progressivamente em coisas corruptíveis, alargando a esfera da troca mercantil pelo suporte do dinheiro.
                Até certo ponto da economia mercantil existia uma relação que não sofrera influencia do capitalismo era algo puramente externo com o setor tributário. Com a consolidação do dinheiro como produto de troca houve certa mudança na economia mercantil, pois se intensificou a dependência entre a população que a cada dia precisava mais desse produto de intercâmbio. Essa supervalorização do dinheiro influenciou todas as áreas do mercado.
            Houve no processo mercantil dois tipos de organismo agrícola: o primeiro formado por pequenas unidades produtivas familiares ou comunitárias. O segundo constituído por explorações de grande escala. Também em todos os outros âmbitos houve sua forma de produção mercantil, como por exemplo no artesanato, na manufatura etc.
            O desenvolvimento da produção mercantil consumiu o poder do senhoril e desta forma o sistema tributário perdeu sua força dando inicio a base do capitalismo.
            Com a queda, de certa forma, do senhoril, abrem-se portas para a formação de grandes grupos populacionais, ou seja, o aparecimento de países e cidades que prosperam e expandem. Inicio do desenvolvimento artesanal e comercial.
            Depois de estabelecida as normas para o novo mercado é instituída também a dependência a esta nova tendência de troca. Os camponeses, artesãos caem na amarração do modo econômico mercantil.
            É desse princípio que dar-se inicio a relação trabalhador-patrão. Porém ainda não era um mercado de trabalho como conhecemos hoje, era tudo segundo a necessidade, pois existia ainda um recrutamento forçado e muita exploração da mão-de-obra. Mas é daí que podemos enxergar o modo de produção que podemos ver hoje.
            É o tempo da venda da força de trabalho. Mas ainda não havia uma camada de assalariados. Não era sentida a necessidade de uma quantidade exagerada de empregados. Tudo era muito limitado em relação a produção, não tínhamos esse mercado tão competitivo que vemos nos dias atuais.
            Com o desenvolvimento das atividades mercantis em todos os seus âmbitos ficou impossível não se adequar as novas tendências exigidas pelo mercado. Passa a existir um pensamento mais exigente com relação a lucratividade. O intercambio passou a ser fator decisivo e necessário.
            É o momento da expansão do comércio, do credito, do rendimento do capital e da intensificação do mercado.  E tudo isso influenciou direta e indiretamente na política econômica dos Estados. Todos esses fatos alteraram a composição das classes dominantes, pois fez surgir um modelo, onde só os capacitados se desenvolverão.
            O alargamento da classe burguesa estimulava a sociedade a acolher favoravelmente as ideias do comércio livre e do lucro e a ultrapassar os escrúpulos das instituições religiosas acerca das transações comerciais. A propriedade individual, que amarrava os trabalhadores independentes às condições exteriores ao seu trabalho, é substituída pelas características capitalistas.
            O sistema econômico mercantil após uma considerável evolução antecipa a chegada do capitalismo estendendo-se através do seu próprio desenvolvimento e se estabelecendo em muitas sociedades.
            Sendo assim foi possível observarmos a grande importância do Sistema Mercantil para toda e qualquer sociedade dentro do setor produtivo, comercial e de desenvolvimento da nação e do estado.
            A fragilidade nessa sociedade acarretará em desastre total, pois esse é o sistema do poder, do crescimento individual e competitivo. Repleto de precisão e de incertezas.

Resumo: Wellington Aquino

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