quarta-feira, 2 de maio de 2012

A RELAÇÃO ENTRE O EUROCENTRISMO E A IDADE MODERNA

O eurocentrismo é a expansão de ideias como um todo e que teve sua difusão por todo o mundo e que tem sua referencia na sociedade Moderna. 
A história mundial tem sua fundamentação nos principios europeus. Usam a visão de mundo toda com base na europa. Cultura, linguagem e seus conceitos. Usam de elementos  na constituição de uma sociedade moderna e tendo como protagonista principal o homem, de modo particular o homem europeu.
Este principio faz com que toda criação, manifestação de outro continente se torne questionavel, enquanto o europeu concideram suas verdades absolutas.
Toda criação artistica, literaria, conceitual, cultural produzida nos séculos XIX e  parte do século XX tem uma visão eurocentrica e de influencia absoluta em quase todo o mundo. Até mesmo a religiosidade foi afetada por esse pensamento eurocêntrico, como podemos observar nas produções artisticas das Catedais e com as imagens de Jesus, que tem caracteriística do homem da Europa. 
Essa ideologia de centralidade européia ganhou uma proporção tão grande que dentro e fora da Europa existe a visão de que essa representa toda a cultura ocidental no mundo. No entanto, esse fechamento cultural é negativo uma vez que não levam em consideração as inúmeras culturas de civilizações que contribuem para a diversidade sociocultural do mundo, principalmente daquelas nações que foram colonizadas pelos europeus a partir do século XV. Tudo se torna nada, e não é possível que nenhuma construção seja considerada insignificante diante dessa sociedade imposta e que se tornou ponto de referência para todas as outras sociedades mundiais.
Dentro desses conceitos criados pelo Europeu o moderno é dos mais importantes dentro dessa história. A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período de grande transição, das principais mudanças. Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses, em 29 de maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789.
O conceito foi muito utilizado no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Nesta fase da história, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, descobriram novas terras na África e Ásia e implantaram suas culturas (religião, língua, modos, costumes) entre os povos conquistados. Fizeram isso, pois acreditavam que a cultura européia era mais desenvolvida do que a dos indígenas e africanos. Esse “tempo moderno”, porém, se reivindica a partir do Renascimento, movimento intelectual e artístico difundido pela Europa nos séculos seguintes. Para os Iluministas, o Renascimento lançou as bases de uma nova civilização ocidental, buscando na herança greco-romana o modelo de homem, arte e sociedade, descartando-se os valores da sociedade medieval, cristã e agrária.
Por fim é este tipo de história, de cultura, conceito que temos hoje em nossos livros, escolas, mentalidade. Tudo é movido dentro dessa mentalidade. O mundo tenta se desligar de tudo que foi construído dentro desses princípios mais nada se modifica de uma hora para outra, deve ser gradativamente. Começando pela mentalidade e depois por outros caminhos. Nos dias atuais já é mais aceito outras teorias, idéias, pensamentos, isto mostra o desejo de mudança e de um olhar mais abrangente.
O pluralismo cultural é mais aceito. E a cada nova descoberta nos libertamos dessa visão européia imposta e que até então não tinha sido desfeita.

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